Problemas no trato digestivo, obesidade, cansaço muscular. Estes são alguns dos sintomas que podem estar relacionados com a falta de vitamina D no corpo.
Essa vitamina é fundamental no nosso organismo. Desde a infância, quando estamos em fase de crescimento dos ossos, até a fase adulta e velhice, principalmente para a prevenção de doenças como a osteoporose.
O que causa a falta de vitamina D no corpo é a má alimentação ou pouca exposição ao sol. Porém, essa deficiência ainda pode se manifestar também por outros motivos.
Neste artigo, vamos abordar como ela atua no nosso organismo, quais são os principais sintomas que o corpo manifesta quando está com baixas taxas dessa substância, as fontes para produzi-la e seus principais benefícios.
O que é a vitamina D?
A vitamina D é um hormônio esteroide essencial para processos tais como a constituição óssea e a regulação do humor.
Além disso, ela é responsável pela regulação do sistema imunológico, cardiovascular, muscular, o controle da insulina, entre outros.
É popularmente conhecida como a vitamina do sol porque é produzida no nosso organismo quando temos contato com a luz solar. No entanto, ela pode ser suplementada através de alimentos e medicamentos.
A importância de manter os níveis desse hormônio no nosso organismo se reflete no dia a dia, pois ela é responsável pelo fortalecimento dos ossos e dentes. Isso porque, ela atua aumentando a absorção de cálcio e fósforo no intestino, que são minerais essenciais para os ossos.
Ela também previne a diabetes, mantendo a saúde do pâncreas, que é o órgão responsável pela produção da insulina. Além de prevenir doenças autoimunes, inflamações, infecções bacterianas e virais e até mesmo alguns tipos de câncer.
Agora que você já sabe como a vitamina D é importante para nosso organismo, vamos entender um pouco mais sobre as fontes de vitamina D disponíveis a todos.
As principais fontes de vitamina D
A principal fonte de vitamina D é o sol. Conforme estudos relacionados à saúde, o ideal é tomar sol por mais ou menos 20 minutos por dia, sem protetor solar.
Os raios solares do início da manhã e do final do dia são mais fracos para este efeito, sendo assim o sol do meio dia mais indicado para este fim.
Contudo, é necessário cautela quanto à exposição direta ao sol para não desenvolver doenças dermatológicas. Consulte uma pessoa especialista para recomendações de acordo com sua pele.
Outra maneira eficaz de produzi-la é o consumo de alimentos como óleo de fígado de bacalhau e peixes mais gordurosos, frutos do mar, leite e seus derivados. Além disso, você pode manipular ou encontrar suplementos na farmácia.
Principais benefícios da vitamina D
De acordo com estudos recentes, a deficiência de vitamina D é uma condição epidêmica, sendo considerado, desse modo, um problema de saúde pública.
Alguns dos principais benefícios do estímulo dessa vitamina no nosso corpo são:
- Manter concentrações adequadas de cálcio e fósforo no organismo, o que facilita a interação entre diversos órgãos, entre eles intestinos, rins e paratireoides.
- Regulação do metabolismo ósseo, evitando a osteoporose e problemas relacionados à perda de cálcio.
- Redução da fraqueza muscular, atenuando os riscos de quedas e fraturas, especialmente para idosos.
- Regulação de magnésio e da liberação de insulina pelo pâncreas, reduzindo o risco de diabetes.
- Prevenção de doenças inflamatórias intestinais, doenças autoimunes, disfunções endócrinas e câncer de mama, próstata e intestino.
Dosagem recomendada
A concentração de vitamina D deve ser determinada por fatores como idade, sexo, genética, função renal, nível de mobilidade, ingesta de cálcio, status de fosfato e magnésio, além do fator ambiental. Por isso, recomenda-se realizar exames periódicos que medem os níveis da vitamina no corpo e constatam se estão suficientes ou deficientes.
A Sociedade Americana de Endocrinologia considera como deficiência de vitamina D em crianças e adultos concentrações menores de 21 a 29 ng/mL como insuficiência. Já para idosos, recomenda-se que os níveis de vitamina D se mantenham entre 30 e 60 ng/mL.
A deficiência dessa vitamina afeta cerca de 13% da população mundial. Embora pesquisas apontem esta substância como essencial para a prevenção de diversas doenças.
A mudança de hábitos cotidianos pode ser uma maneira de obter vitamina D, seja através de uma alimentação mais equilibrada, seja por realizar atividades ao ar livre.
Uma dieta focada em consumo de peixes e frutos do mar, aliada a uma caminhada diária pode ajudar na produção natural da vitamina D. Além disso, você pode consultar seu médico e checar a possibilidade de suplementação de vitamina D.
O importante é evitar que a deficiência de vitamina D culmine em problemas que precisarão de tratamento médico ou procedimentos invasivos. Portanto, o autocuidado é fundamental para que a falta dessa vitamina no corpo não coloque em risco a sua saúde.
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